Afinal, existe preconceito sobre o banimento de contas no Instagram?

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Nos últimos tempos, grandes influenciadores digitais no Instagram têm sofrido com as constantes exclusões de suas respectivas contas, recentemente quem sofreu deste mal foi o influenciador Rony de Oliveira.

Curiosamente, outras plataformas de redes sociais não derrubam as contas de seus usuários com tanta frequência, pelo contrário, os mesmos influenciadores que tem seus perfis banidos continuam normalmente com seus perfis no TikTok, Youtube, Kawai e Facebook, o que nos faz questionar a natureza do banimento apenas no Instagram, deixando uma pergunta no ar: será que existe algum tipo de preconceito por trás dessas ações?

Os influenciadores são, em sua maioria, os menos favorecidos, negros ou com ambas características, será coincidência?

A fiscalização de tudo que é postado na rede social é automatizada através de algoritmos que fazem a “leitura” de todo material que é postado pelos usuários. A partir daí a rede faz uma avaliação do que pode ou não pode ser postado de acordos com suas regras e diretrizes.

O problema é que esse julgamento por diversas vezes parece estar carregado de preconceito com o linguajar, maneiras, costumes, ou seja, com a cultura em geral dos influenciadores que acabam caindo nas “armadilhas” das políticas de conduta do Instagram, gerando banimento de comentários, stories e até a exclusão da conta como falamos. E por incrível que pareça, a rede social não dá uma justificativa para os influenciadores sobre o que ocorreu e muito menos a chance de defesa.
Prejuízos e prejuízos.

Diante da decisão unilateral do Instagram ao banir uma conta, influenciadores digitais ficam totalmente perdidos e desamparados já que os mesmos dedicaram sua vida profissional a construir sua audiência e por consequência ganhar o seu sustento através de muito trabalho na rede social.

A lista de influenciadores que perderam a conta não é pequena. Alguns que já perderam a sua conta na plataforma estão:

– Mc Poze do Rodo (10 milhões de seguidores)
– Rony de Oliveira (2 milhões de seguidores)
– Dum Ice (4 milhões de seguidores)
– Victoria Simons (300mil de seguidores)
– Franklin Reis (NECA da Bahia)
– Mc Ryan SP (3 milhões de seguidores)
– Mc Junior PK (10 milhões de seguidores)
– Diego Aguiar (1,500 milhões de seguidores)
– Rogerinho do Querô (1,500 milhões de seguidores)
– Cristian BeLL (3,500 milhões de seguidores)
– Mc PK DELAS (2 milhões de seguidores)
– Chrys Dias (2 milhões de seguidores)

Uma mudança necessária
Todos compreendem a necessidade de haver controle de conteúdo para que a rede social seja um ambiente digital agradável para todos os públicos que ali estão.

No entanto, é urgente uma mudança de postura por parte do Instagram com todos os seus usuários que querem ser vistos e respeitados como pessoas reais e ativas na sociedade. Mais urgente ainda é a clareza e o direito de defesa para os influenciadores que dependem da rede para conquistar o pão de cada dia.

Esperamos respostas

O Instagram proporcionou a muitas pessoas a oportunidade de seguirem o sonho de se sustentar fazendo o que mais gostam, seja na dança, música, humor e diversas áreas do conhecimento.

Porém a pergunta fica no ar: Será que o preconceito sofrido pelas pessoas de classe social mais baixas que vemos em nosso mundo real, está se repetindo no Instagram ou é mera coincidência?

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