Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Diabetes pode prejudicar saúde urológica
Tempo de leitura: 2 Minutes

Entupimento das veias precisa ser monitorado para evitar a disfunção erétil e a impotência sexual

O diabetes é uma das doenças que mais matam no Brasil. Só em 2021 foram registradas 214 mil mortes entre pessoas de 20 a 79 anos, segundo dados da Federação Internacional de Diabetes. No total, são 16,8 milhões de brasileiros que a possuem, representando 7% da população.

O que poucos sabem é que o diabetes tem relação direta com a área urológica, contribuindo para quadros de disfunção erétil e impotência sexual. Segundo o urologista e oncologista Bruno Benigno, “isso acontece porque a doença favorece o entupimento da microvasculatura dos microvasos que levam o sangue para o pênis. Portanto, o homem também pode perder níveis satisfatórios de ereção por conta do diabetes”, explica.

A doença se caracteriza pelo descontrole da capacidade que o pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina, têm de controlar os níveis de açúcar no sangue. Esses níveis descontrolados além de causarem danos diretos ao fígado, também podem causar problemas aos vasos sanguíneos.

Uma das principais consequências é o entupimento de pequenos vasos. Segundo o médico Bruno Benigno, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e das Clínicas Uro Onco em São Paulo, isso acontece porque quando o nível de açúcar em excesso no sangue não pode ser controlado, ele é convertido em um álcool chamado sorbitol, uma molécula espelho da glicose. É o sorbitol que faz com que esses pequenos vasos sanguíneos sejam entupidos lentamente. Isso não acontece de forma aguda, é um processo demorado que pode levar até duas décadas para se manifestar.

Segundo Benigno, “a impotência sexual acontece pelo descontrole dos níveis de açúcar. Essa alteração afeta a capacidade dos vasos sanguíneos relaxarem e contraírem, o que interfere no fluxo sanguíneo, fator essencial para a ereção.”

“Pessoas com má qualidade de sono têm níveis de estresse maiores, o que aumenta o cortisol. Hormônio que, ao ficar elevado por um longo período de tempo, ajuda a descontrolar o funcionamento adequado do pâncreas, interferindo na produção de insulina. Esse quadro é conhecido por nós urologistas como síndrome metabólica, que nada mais é do que a obesidade, resistência à insulina (que leva ao diabetes), a disfunção erétil, e em alguns casos a hipertensão arterial, que é a pressão alta”, aponta Bruno Benigno. Desta forma, todos esses fatores estão intimamente interligados e têm uma interferência direta com a saúde urológica, do sistema urinário (o rim) e reprodutor (próstata e pênis).

E não é só o homem que tem problemas no sexo por conta da diabetes. Mulheres também são afetadas pela doença, pois a alteração no fluxo sanguíneo gera falta de lubrificação vaginal e ausência de orgasmo.

Entretanto, o quadro pode ser tratado e amenizado, tanto com mudanças no estilo de vida quanto através do uso de medicamentos. E também pode ser evitado. A recomendação é fazer exames periódicos, ter uma alimentação saudável e fazer exercícios regularmente.

Dr. Bruno Benigno

Desde 2017 é chefe de Urologia do Centro de Oncologia e do Centro de Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), é fundador da Clínica Uro Onco em São Paulo, é especialista no tratamento do câncer do sistema urinário (masculino e feminino) e sistema reprodutor masculino, no tratamento do câncer de próstata, rim, bexiga, testículos e cálculos do sistema urinário. Tem subespecialização em Cirurgia Robótica, Laparoscopia e Terapia Focal (HIFU).

Youtube | Videocast Doutor Bruno Benigno

Instagram | @dr_benigno

Facebook | Bruno Benigno

Blog | Uro Onco