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CEO do Experience Club, Ricardo Natale explica o que é e como aplicar a cultura data-driven dentro das empresas
Tempo de leitura: 2 Minutes

Ricardo Natale explica porque as empresas do século 21 precisam ser data-driven e revela quais são os desafios e passos que precisam ser dados rumo a um melhor uso e tratamento de dados no contexto corporativo.

Estamos na era da informação, onde o tratamento dos dados e a infraestrutura de TI é um fator mais do que determinante para o crescimento das empresas, principalmente nas áreas de vendas e marketing, fazendo empresas ultrapassarem metas, assim como evitar fraudes e crimes cibernéticos, que podem levar a prejuízos de milhões de dólares. Logo, ser data drives, que significa ter uma base sólida de dados para tomar decisões ao invés de partir de suposições, é o diferencial no mundo corporativo de hoje.

Ricardo Natale, CEO do Experience Club, investidor e mentor na área de inovação e networking, ressalta a importância dessa mudança de postura e paradigma. “Hoje temos acesso a base de dados formadas por centenas de milhões de informações que podem ser coletadas, tratadas e interpretados para gerar insights valiosos nas empresas. Logo, ser uma empresa data driven é muito mais que uma buzzword: é o futuro dos negócios orientado a dados.Porém, ainda vejo empresários se baseando em intuição em vez de entender e analisar dados para as melhores tomadas de decisão. Logo, existem desafios que empresários e executivos precisam vencer para estabelecer, de vez, a cultura data-driven.”

Passos para o sucesso

Segundo Ricardo Natale, o primeiro passo para o sucesso numa cultura data drives é o poder da segmentação. “Atualmente, dados consolidados não servem para muitas coisas. Se não houver segmentação, fica muito difícil direcionar investimentos de forma eficiente. Por exemplo, nas campanhas de marketing digital a segmentação mostra quais anúncios devem receber mais investimentos e quais podem deixar de existir.”

Logo em seguida, deve-se ter em atenção a definição apurada dos indicadores. “Se usarmos somente os que são exportados pelos relatórios padronizados, não conseguimos enxergar os indicadores específicos de cada negócio. Vale ressaltar que cada indicador pode ter múltiplos significados, de acordo com os objetivos de cada companhia. Por exemplo, se uma empresa se relaciona somente com e-mails preenchidos em um formulário, o custo de contato é muito baixo e simples. Mas, se cada e-mail for direcionado para o agendamento de uma reunião presencial, o custo aumenta significativamente.”

Lidando com o erro

Ricardo também aponta que não podemos deixar de lado o desafio do erro humano nas tomadas de decisão, mesmo em uma cultura data-driven. “Por isso, qualquer especialista em Big Data recomenda que as decisões sejam tomadas por um grupo de pessoas e não somente pelo gestor. E se houver algum erro, que seja logo exposto para se tornar um aprendizado.

O mais correto mesmo é entender que a teoria e a prática são bem diferentes quando falamos de cultura data-driven, pois a capacidade da alta liderança de entender e direcionar o time para as melhores decisões pode parecer simples, mas é bastante complexa nos dias de hoje.”

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