A violência doméstica contra mulheres na pandemia

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Estar em casa nem sempre é sinônimo de segurança. No Brasil, a covid-19 e o isolamento social, desde março de 2020, vem causando aumento de violência doméstica contra mulheres. Longe do convívio social, com intensa convivência, tensão e com dificuldades de realizar uma denúncia, a vítima se torna alvo e refém do agressor.

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O que já era uma triste realidade brasileira, se tornou ainda pior durante a crise sanitária de covid-19. Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), os canais Disque 100 e Ligue 180 registraram 105.821 denúncias em 2020.

Os números de feminicídio também são alarmantes. Entre janeiro e junho de 2020, o Brasil registrou 649 casos de feminicídio, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) – Crescimento de 2% comparado ao mesmo período em 2019.

FOTO/ARQUIVO PESSOAL: LAURA MAZZUCHI MAKEUP

O violência doméstica pode ser moral, psicológica, patrimonial/econômica, sexual ou física. A culpa e o medo podem intimidar e impedir o reconhecimento; além de impossibilitar uma possível denúncia.

Perante o cenário, em julho de 2020, o presidente da República Jair Bolsonaro sancionou a lei 14.022/20. Essa determinação, torna o atendimento às vítimas de violência doméstica mais ágeis. O registro de ocorrência pode ser realizado online e por telefone.

FOTO/REPRODUÇÃO: PORTAL GELEDÉS

Contudo, é necessário ainda, políticas públicas mais rígidas, de combate e prevenção, atuando de forma eficiente e assegurando o direito de proteção da mulher.

Canais de denúncia

  • Disque 100
  • Ligue 180
  • WhatsApp (61) 99656-5008
  • Canal no Telegram “direitoshumanosbrasilbot”
  • O site da Ouvidoria do Ministério
  • Aplicativo “Direitos Humanos Brasil” (Disponível para iOS e Android)
  • Se você está presenciando ou escutando uma violência, ligue 190

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