Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Como a Hipnoterapia ajuda na recuperação do vício em jogos online e redes sociais
Tempo de leitura: 2 Minutes

Uma abordagem eficaz para resgatar o equilíbrio emocional e comportamental

O vício em jogos online e redes sociais é uma realidade que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, comprometendo sua saúde mental, relacionamentos e até mesmo a produtividade.

O vício em jogos é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e é chamada de ludopatia. No Brasil, é reconhecida pelos CID 10-Z72.6 (mania de jogo e apostas) e 10-F63.0 (jogo patológico).

De acordo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, em 2023, 15% dos brasileiros já fizeram algum tipo de aposta online. Desses, a maioria é de jovens de 16 a 24 anos.

“Com o tempo, o cérebro se adapta à liberação constante de dopamina provocada pelas apostas, desenvolvendo o que é conhecido como tolerância. Isso faz com que a pessoa precise de experiências cada vez mais intensas para atingir o mesmo nível de satisfação que sentia inicialmente. Como resultado, o apostador se torna cada vez mais motivado a buscar novas fontes de prazer por meio das apostas. Gradualmente, isso leva à necessidade de apostar quantias maiores ou aumentar a frequência das apostas para alcançar a mesma sensação de recompensa”, comenta o Hipnoterapeuta Clínico Felipe Gonzalez.

Segundo ele, a Hipnoterapia tem se mostrado uma ferramenta poderosa para ajudar quem deseja superar essa dependência e recuperar o controle sobre sua vida.

“A Hipnoterapia trabalha diretamente com o subconsciente, que é onde estão armazenados os hábitos, memória de longo prazo, aprendizados e padrões de comportamento. Com ela, conseguimos identificar e reprogramar crenças e emoções que alimentam o vício, promovendo mudanças profundas e duradouras”, explica Felipe.

Ele destaca que muitas vezes o vício em jogos ou redes sociais é apenas a ponta do iceberg. “Esses comportamentos compulsivos geralmente estão associados a questões emocionais, como ansiedade, baixa autoestima ou necessidade de validação constante. Durante as sessões de Hipnoterapia, conseguimos acessar a raiz do problema e trabalhar na sua resolução, proporcionando alívio e clareza para o paciente”, afirma o especialista.

O processo de Hipnoterapia não é mágico, mas sim uma parceria ativa entre o paciente e o terapeuta. “As pessoas têm a ideia errada de que a Hipnoterapia é uma espécie de controle mental. Na verdade, é um estado profundo de relaxamento e foco, onde o paciente mantém total controle e participa ativamente da transformação de seus padrões de pensamento”, esclarece Felipe.

A metodologia envolve criar novas associações no subconsciente. “Por exemplo, em vez de buscar jogos ou redes sociais como uma fuga, a pessoa aprende a canalizar suas emoções para atividades mais saudáveis e produtivas. O objetivo é que, ao longo do tratamento, o paciente não apenas abandone o vício, mas desenvolva habilidades para lidar melhor com os desafios do dia a dia”, explica.

Felipe Gonzalez também ressalta que cada caso é único. “O tempo de recuperação varia de pessoa para pessoa. Enquanto alguns pacientes percebem mudanças significativas em poucas sessões, outros podem precisar de um acompanhamento mais longo. O importante é respeitar o ritmo e as necessidades individuais.”

Por fim, ele reforça que a Hipnoterapia é uma abordagem que pode ser integrada com outras ferramentas terapêuticas. “Ela pode ser combinada com outros tratamentos, como terapia psicológica tradicional, e até com acompanhamento médico, dependendo da gravidade do caso. O essencial é que a pessoa esteja disposta a buscar ajuda e aberta para o processo de transformação”, conclui.