Felicidade ou Propósito, como as empresas podem alavancar seus resultados

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Se um dia você enfrentar um desafio de ter que silenciar uma sala cheia de executivos, está aí uma pergunta que imediatamente lhe trará o silêncio desejado. Apesar de ser uma pergunta cheia de simplicidade, sua resposta não tem absolutamente nada de simples.

Sempre falamos em desenvolver nossas equipes para fazer A,B ou C. Mas quando chega na hora da liderança, a agenda nunca bate e a falta de tempo prevalece. Isso nos mostra um grande descompasso em relação à evolução das equipes corporativas. Partindo do princípio que a curva de evolução dos líderes é mais lenta do que de suas equipes, podemos concluir duas coisas: que no futuro faltará líderes capacitados (que já é um fato) mas principalmente na capacidade dos líderes (não capacitados) desenvolverem planos de desenvolvimento para suas respectivas equipes. Seria como aquela frase popular “cego guiando cego”. Isso pode trazer de uma maneira lenta empresas sangrarem em prejuízos ano após ano sem se dar conta do motivo. Afinal, times improdutivos é um sintoma silencioso dentro de uma organização. Os números sempre mostram, mas através de outros indicadores, quando os KPIs (em inglês Key Performance Indicators) seriam os Indicadores Chave de Desempenho sempre mostram que as vendas estão ruins, produtividade da fábrica caiu, muito retrabalho, produtos com defeito para clientes, perdas de clientes recorrentes, alta rotatividade de colaboradores e por aí vai… Faço uma aposta alta aqui com você, nenhum indicador vai mostrar claramente “líderes incapacitados que estão desenvolvendo mal as suas equipes”.

Porém, estudos realizados pela Gallup mostraram que em 2022 mais 8,8 trilhões foram perdidos no mundo por falta de produtividade dos colaboradores.

Os estudos são ainda mais alarmantes na minha opinião, a mesma Gallup em 2015 escutou milhares de colaboradores nos EUA e conclui que somente 30% dos colaboradores estão “comprometidos” com seus trabalhos, leia-se comprometido em simplesmente fazer o que lhe é devido, nada mais. Outros 50% estão “descomprometidos” com os seus trabalhos, e para fechar de maneira assustadora, 20% não só estão descomprometidos como também são detratores/sabotadores da própria empresa. Isso pode ser interpretado de diferentes níveis, de algo simples como imprimir apostilas da faculdade no trabalho por exemplo, como até mesmo desvio de recursos.

Mas você deve estar se perguntando, ok, mas como resolver isso? Existe um caminho. É mais longo sim, mas é muito mais efetivo. A Apple que nos diga, afinal em 2011 com a saída do fundador e logo depois o seu falecimento, Steve Jobs trouxe levou a Apple para um faturamento anual de um pouco mais de U$100 bilhões. O seu substituto para a missão de tocar a empresa Tim Cook levou a mesma empresa em pouco tempo para 2016 faturar mais de U$216 bilhões por ano. Atualmente esse crescimento já deve estar bem maior.

Você deve imaginar que esse crescimento é devido aos novos mercados da Apple, grandes lançamentos do Iphone, Ipad e tudo mais. A resposta é sim, mas isso é a ponta do iceberg na verdade, após a morte de Steve Jobs, Tim Cook promoveu uma revolução de propósito e felicidade dentro da empresa. Suas habilidades como líder se tornam inquestionáveis no mercado, e seu plano de ressignificar a cultura interna da Apple mostrou-se extremamente importante para esse crescimento exponencial. Mas agora, você quer uma boa notícia? Então lá vai “alterar a cultura da empresa” não está disponível somente para Apple, é acessível para sua empresa também. Basta isso se tornar uma prioridade no seu negócio.

Sabe todos os problemas ou indicadores ruins que você está vendo, minha dica, comece ajustando as suas lideranças e deixe que elas façam a sua parte e eu aposto que em poucos meses o seu negócio  também crescerá exponencialmente.

Autor:

Thiago Fonseca

CEO – Fundador da High Leader 

Mentor de Líderes & Negócios

Instagram: @o.thiagofonseca

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