Gerenciamento de crise, qual a sua importância?

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É preciso garantir que problemas semelhantes não se repitam

Sabendo gerenciar uma boa imagem, pode-se distorcê-la da realidade se for assim o desejo de se mostrar ao público. Em redes sociais, não se pode ver quem uma determinada pessoa realmente é, mas é possível ver o que ela quer que seja visto.

Às vezes somos influenciados por tal pessoa, sem mesmo ter noção de que tipo de máscaras ela usa para tal situação. E quando as descobrimos como verdadeiramente são, pensamos: “Porque eu não vi que ela era assim antes?”.

Não é possível ver de início, pois se mostram de determinada maneira para ganhar o público. Levantam bandeiras para ganhar outros públicos. E assim por sequência, pré-fabricadas para a Sociedade do Espetáculo. Mas e quando a máscara cai? Usando um caso mais recente como o da Karol Conká, podemos ter uma noção mais ampla dessa situação.

A cantora que sempre se mostrou ativa em suas redes sociais, ativa em prol de campanhas contra o racismo, a favor do feminismo, entre outras variadas ideias, retirou em menos de uma semana toda a sua máscara fabricada por quem a gerencia. E o que fazer para que essa queda de máscara não acabe por completo com a carreira da artista?

Para isso, existe o Gerenciamento de Crise. Mas o que de fato é isso?

Em termos simples, gerenciar uma crise é analisar os prejuízos e tentar reduzir o impacto adquirido com a situação. Mas há quem pense que só é preciso ter um gerenciador de crise quando a mesma bate na porta, entretanto, não é exatamente assim.

Diferente do pensamento das pessoas, é necessário se ter alguém especializado para este momento desde sempre. A crise pode bater a todo e qualquer momento, e é necessário se ter um profissional qualificado para tentar amenizar o caso.

Como podemos ver no Instagram da cantora que assim que começou a viralizar como uma das vilãs do Big Brother Brasil 21, começaram a criar publicações de uma forma mais amena e tentando controlar a situação que a artista criou. E esse é o ponto, um gerenciador de crises tenta amenizar a situação para que a carreira do artista (ou até mesmo de uma empresa), não vá pelo ralo. 

É possível ver nas redes sociais da famosa sua decaída em relação aos números de seguidores. Antes de entrar na casa mais vigiada do Brasil, Karol tinha 1,7 milhões de seguidores. Atualmente conta com 1,3 milhões. Isto é, sua reputação no BBB21 a fez perder cerca de 400 mil seguidores, podendo perder ainda muito mais durante sua estadia no programa.

O que um gerenciador de crise faz?
  • pacifica o impacto do ocorrido;
  • preserva a imagem do artista/empresa no mercado;
  • garante que problemas semelhantes não se repitam;
  • demonstra respeito com a sociedade;
  • procura por chances de sobrevivência da carreira do artista/negócio.

Sabendo da perda gigantesca que em tão pouco tempo a cantora conseguiu ter, sua equipe acabou aderindo ao que chamamos de “Gerenciamento de Crise” e tem lutado para contornar os estragos feitos pela integrante do grupo camarote no reality show da Rede Globo. Resta saber se a equipe da cantora vai conseguir manter seus seguidores até o final do BBB.

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