IOK realiza oficinas de capoeira no CEU Jambeiro: projeto tem angariado elogios
O projeto Capoeira – Jogo da Inclusão que o IOK (Instituto Olga Kos) realiza no CEU Jambeiro, em Guaianases, zona leste da capital paulista, promove a inclusão de pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade.
O objetivo do projeto é através da prática dos jogos que envolvem este esporte, estimular a inclusão e garantir que as crianças e adolescentes locais consigam o acesso aos serviços oferecidos em seu próprio bairro.
Além disso, a prática da capoeira também favorece a socialização ao estimular o convívio entre participantes dos mais diversos perfis. Como os demais projetos do IOK, este também tem como objetivo inserir em um mesmo espaço pessoas com e sem deficiência, bem como aquelas que estão vulneráveis socialmente.
Como se sabe a capoeira é um esporte afro-brasileiro, sua origem remonta ao século XVI que possui grande representação cultural por misturar luta, dança, música e brincadeiras. Utilizando os pés e as mãos, a capoeira é realizada em uma roda (a roda de capoeira) que, desde o século XX, passou a ser acompanhada por uma música característica (tocada através do instrumento berimbau).
Todos estes aspectos explicam porque a capoeira é uma prática que favorece amplamente a inclusão e Solange Neves, mãe do beneficiário Enzo Vicenzato que participa das rodas de capoeira, tem a mesma opinião. É ela quem conta: “Meu filho faz capoeira no CEU Jambeiro todas as segundas e quartas feiras à tarde porque estuda de manhã. Para mim como mãe de um menino bem ativo que gosta de fazer coisas e aprender, a capoeira tem sido uma atividade muito legal. Ele já participava da atividade antes da pandemia, fez um ano e meio mais ou menos e, por isso, já tinha uma noção. As oficinas são maravilhosas, vem todo o aparato para nós, a gente se sente bem acolhida por todos, qualquer dúvida eu posso recorrer ao mestre que ele me responde. Eles sempre nos ouvem”, destaca. Solange também salienta que esse acolhimento é percebido por outras pessoas que frequentam o projeto. “As pessoas gostam, se sentem acolhidas também, eu percebo isso. É um projeto muito bem organizado. Penso que a partir do momento em que sentem acolhidas, as pessoas têm mais vontade de ir. De onde eu moro para o CEU Jambeiro é uma distância, é preciso fazer meia hora de caminhada e nós vamos a pé”, destaca. “Mas vale muito a pena para que o Enzo possa fazer esse esporte, estar com os colegas e tudo mais” observa.
Solange também opinou sobre o espaço no qual o projeto é realizado: “O espaço é muito bom, adequado e agradável, não tenho nada negativo a dizer, se tivesse eu falava porque acho que é conversando que a gente se entende. Está tudo OK, meu filho gosta e eu também”, conclui.