“Ninguém sabe meu nome”: Um olhar profundo sobre os desafios da maternidade em meio ao racismo

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Atriz Ana Carbatti multiplica vozes e corpos em espetáculo sobre a luta por igualdade

A atriz global Ana Carbatti apresenta o espetáculo ‘Ninguém sabe meu nome’, que tem recebido aclamação tanto do público quanto da crítica. O monólogo já percorreu diversos palcos pelo Brasil.

A peça é uma das destacadas produções inseridas no projeto cultural “Casa Mulher com a Palavra”, cuja concepção e atuação são brilhantemente conduzidas pela atriz Ana Carbatti, que dá vida à personagem Iara, uma mãe de meia idade e negra. Iara se depara com um questionamento profundo: como guiar a educação de seu filho em meio a uma sociedade que insiste em negar-lhe o reconhecimento como indivíduo pleno e igual?

Ana Carbatti se desdobra em múltiplas personas durante o espetáculo, transcendendo as fronteiras do palco e dando vida a diversas vozes e corpos. A performance da atriz foi tão notável que lhe rendeu indicações aos cobiçados Prêmios Shell e APTR por sua atuação no papel de Iara. Ao vivenciar a trajetória de Iara através dos olhos de Ana Carbatti, o público é convidado a uma profunda reflexão sobre as complexidades da maternidade, as implicações do racismo na sociedade, seu impacto e as barreiras que ainda precisam ser superadas para alcançar a verdadeira igualdade e reconhecimento.

Através do espetáculo “Ninguém sabe meu nome”, a atriz Ana Carbatti proporciona ao público uma experiência que destaca a importância de dar voz às questões enfrentadas diariamente por muitas mães no Brasil e no mundo. O texto da peça é de autoria da própria Ana Carbatti, com a elaboração da dramaturgia a cargo de Mônica Santana, e a direção está a cargo de Inez Viana e Isabel Cavalcanti.

Carbatti enfatiza a relevância da peça, que vai além do entretenimento, buscando engajar o público de forma sensível e empática, a fim de fomentar o pensamento crítico e encorajar a sociedade a enxergar diferentes perspectivas, lutando por uma realidade mais justa e inclusiva. Através da arte, a performance de Carbatti ecoa como um poderoso grito em busca de mudanças e visibilidade para aqueles que são marginalizados pela sociedade, destacando que a angústia vivida por sua personagem, Iara, reflete as experiências de milhões de mães no Brasil e no mundo, todas compartilhando o desejo comum de verem seus filhos crescerem e se tornarem cidadãos respeitados.

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