Com a chegada da pandemia pelo Brasil e no mundo, cientistas correm contra o tempo para realizar a produção de vacinas e assim conseguir conter o contágio da covid-19. Além de imunizantes sendo aplicado em solo brasileiro, o governo paulista anunciou outras vacinas que podem compor a lista: a ButanVac e a Versamune.
A Versamune é de um consórcio com a USP de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, juntamente com a empresa farmacêutica brasileira Farmacore e a americana PDS Biotechnology. O imunizante foi anunciado pelo Ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes, na sexta-feira (26).
A função é cultivar réplicas da proteína “S” que é embalada em nanopartículas ativando a nossa imunologia e se a proteína falhar, os pesquisadores usam a célula “T” – que é gordura presente no imunizante.
Já a ButanVac foi anunciada pelo Instituto Butantan, com o governador João Dória afirmando que o imunizante é 100% nacional. Para a produção, os pesquisadores usam um vírus que infecta aves, chamado Newscastle. E para poder gerar a matéria prima (o IFA) injetam vírus em ovos, com uma máquina fazendo expansão visual em cada produto.
Depois de ser aplicada, a ButanVac produz anticorpos que vai agir se a coronavírus atacar. Mesmo dizendo que a ButanVac é brasileira, ela conta a tecnologia estrangeira em um conjunto com o hospital Mount Sinai, de Nova York.
Se os imunizantes forem aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) serão feitos testes em mais de mil voluntários e com isso podem ficar prontas em julho, sendo mais de 40 milhões de doses – tendo um pedido emergencial em 2022.
Com a variante P1 na área, onde tem preocupado a população, a informação é que a ButanVac e Versamune combate – uma esperança que chega para todos.
Mas mesmo com a imunização em andamento, os especialistas alertam para manter os cuidados, como usar máscara, higienizar frequentemente as mãos e evitar aglomerações.
Juntos em um mesma causa: VACINA JÁ!