Você sabe o que é coworking? É muito mais que compartilhar espaços de trabalho
É cada vez mais evidente que a humanidade tem um futuro compartilhado e esse movimento tende a levar ao desenvolvimento de negócios de forma colaborativa
Parece fácil responder essa pergunta, mas ela é um pouco mais complexa do que parece. Coworking pode ser descrito de diferentes formas e intensidades, e embora muita gente associe a um espaço físico com computadores, móveis bonitos e café compartilhado, a essência vai além. A resposta mais sensata traz, além do que já foi mencionado, uma melhor prática de trabalho, envolvendo cultura organizacional e de colaboração.
“A cultura de coworking transforma modelos de trabalho e ambientes de inovação e é extremamente relevante para as novas tendências de mercado que envolvem o futuro dos negócios, não só a partir da transformação de mindset causada pela tecnologia, chamada transformação digital, mas pela necessidade de resgate da transparência das relações humanas e da confiança entre os profissionais que buscam novos modelos de trabalho, priorizando critérios como qualidade de vida, mobilidade, autonomia, responsabilidade e colaboração”, explica Melina Alves, fundadora e CEO da DUXcoworkers, primeira empresa no país e pioneira a fazer das boas práticas de UX e do coworking sua cultura de trabalho. Há 10 anos a empresa desenvolve projetos baseados nessa cultura, trazendo a experiência do usuário como matriz dos resultados.
A executiva explica que estudos sobre o mercado e comportamento das novas gerações, baseado em pesquisas interativas que trazem as impressões das pessoas, indicam que o futuro inspira a mudança dos modelos tradicionais de trabalho. Assim, ele projeta na audiência conceitos de ética, prosperidade, construção de cidades inteligentes e de impacto social, dentro da perspectiva do Brasil. “Compartilhar conhecimento é um das melhores formas de desenvolver um projeto, e é aí que entra o coworking. Tecnicamente o espaço físico é apenas um facilitador desse processo, ideia ou um projeto, mas não parte fundamental da equação”, complementa Melina