Estudo mostra que cloroquina e hidroxicloroquina são substâncias ineficazes no tratamento da covid-19

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Foto / Marcelo Casal/Agencia Brasil

OMS suspende o uso de cloroquina em testes temporariamente

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou por meio de uma entrevista coletiva, na última segunda-feira (25), a proibição do uso da cloroquina e hidroxicloroquina nos testes para tratamento do novo coronavírus. O uso das substâncias não só provou ineficácia como também mostrou que os medicamentos podem resultar em arritmia cardíaca, aumentando a chance de morte do paciente, segundo estudo publicado pela revista Lancet.

A The Lancet é uma revista científica sobre medicina e uma das mais prestigiadas do mundo, no estudo da cloroquina participaram 96 mil pessoas. Em março deste ano a cloroquina, por ser promissora para a cura do covid-19, entrou para o projeto SOLIDARY da OMS, que é um estudo mundial avaliativo as principais drogas no tratamento do novo coronavírus.

Projeto SOLYDARY continua com outras substâncias

Por enquanto os medicamentos remdesivir, que é usado contra o ebola; a combinação de lopinavir e ritonavir, usado no coquetel contra o HIV; e o interferon-beta, uma molécula que, em testes anteriores, demonstrou efeito em macacos da espécie saguis infectados pela síndrome respiratória do Oriente Médio (Middle East respiratory syndrome – MERS), continuarão no estudo mundial do projeto, de acordo como publicado no portal PebMed.

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