O que querem todos os brasileiros? Vacina no braço e comida no prato!
A primeira morte por Covid-19 no Rio de Janeiro foi uma mulher, empregada doméstica de 63 anos.
Rapidamente, o vírus desceu na hierarquia social e se espalhou pelas classes baixas, passageiros se apertando no ônibus do BRT na Zona Oeste do Rio, é o “paraíso do coronavírus”.
Se um vírus não ver classe nem cor, porque as pessoas negras morrem mais por covid-19?
A doença causada pelo coronavírus no Brasil mata mais as pessoas negras e pobres que estão nas regiões marginalizadas e periféricas, e esses lugares em geral são lugares com baixa oferta de serviço de saúde e falta de acesso ao saneamento básico.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 67% dos brasileiros que dependem exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde) são negros, segundo o site do G1.
O descaso do governo que vai desmontado a engrenagem do SUS.
Em plena pandemia, os dois anteriores Ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta que no início da crise discordou do Presidente Jair Bolsonaro em muitas questões, entre elas, o uso da cloroquina e o isolamento social, seguindo recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e Nelson Teich que antes mesmo de completar um mês no cargo caíram por discordar da política de Bolsonaro.
Apesar de a vacinação ter começado, o terceiro Ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo será substituído pelo médico Marcelo Queiroga, após sofrer pressão dos partidos do Centro e ser alvo de investigação durante a sua gestão.
O que querem todos os brasileiros? Vacina no braço e comida no prato!
A fome é um inimigo que assombra os brasileiros e retomar a pauta do auxílio emergencial se torna urgente.
O auxílio emergencial não é uma solução permanente, mas é a melhor alternativa para minimizar os problemas sociais, enquanto a vacinação em massa não for ampliada.
Estão dando festa em algum lugar próximo as nossas casas diariamente, e a quantidade de mortes e desempregos eleva o cenário de fome. Alimentar-se deveria ser uma certeza diária. O Brasil é um país absolutamente desigual e a pandemia só ajudou a aumentar essa condição.
O vírus nunca escolheu se vai infectar pobre ou rico, no entanto, é nítido para quem possui meios de se prevenir o máximo que puder, trabalhando em home office é muito mais fácil escapar.
Medimos o espaço um entre os outros, contamos as vítimas do vírus quando ligamos a televisão e os mortos de hoje são 295.685 por Covid-19 desde o início da pandemia, números que não sensibiliza aqueles que não tiveram seus mortos na pandemia. Os infectados, os recuperados. Os números.