Fique atento aos sinais suspeitos de câncer de pele

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Crédito: Racool_studio

Apesar do Mês Internacional de Combate ao Melanoma ter passado, é necessário ter cuidado sempre. Para se obter uma chance de cura maior, é preciso realizar o diagnóstico precoce. Contando com isso, nada melhor do que aproveitar o isolamento social, para observar e cuidar mais de si.

A quarentena tem feito as pessoas darem mais atenção a própria vida, seja com alimentação mais saudável, prática de exercícios em casa ou passando mais tempo com a família. Então, por que não aproveitar também para cuidar da pele?

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA – 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão. Apesar de ser o menor número de casos de cânceres de pele, o melanoma é o tipo mais agressivo.

O diretor geral do Centro Oncológico da Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Antônio Carlos Buzaid, trouxe algumas dicas para realizar o autoexame. “Como a maioria das pessoas estão em casa, usem esse tempo para observar todo seu corpo e analisar se há pintas ou manchas que se enquadrem na regra ABCDE”, sugere o médico.

(A)ssimetria

Uma metade da pinta ou mancha é diferente da outra parte.

(B)orda

As bordas são irregulares, entalhadas ou dentadas.

(C)or

Muitas vezes apresentam cor desigual. Tons de preto, marrom e canela ou áreas brancas, cinza, vermelha ou azul podem estar presentes.

(D)iâmetro

O diâmetro é maior que 5 milímetros.

(E)volução

Uma pinta ou mancha vem mudando de tamanho, forma, cor, aparência ou coçando ou sangrando.

O oncologista ressalta que esses sinais não significam que você esteja com melanoma, mas são um indicativo para procurar por um dermatologista. Além disso,essa é uma maneira de encontrar de ajudar a promover o diagnóstico precoce da doença. “Dado que, quando identificado em seus estágios iniciais, o câncer é tratável e as chances de cura podem ser superiores a 90%”, reforça.

Com base no estágio da doença e outros fatores – idade e saúde geral do paciente -, as principais opções de tratamento para melanoma são – cirurgia, terapia-alvo, quimioterapia, imunoterapia e radioterapia. Mediante os avanços dos estudos sobre a linha terapêutica mais adequada para cada perfil de paciente, identificou-se que existem dois tipos de melanoma – o que apresenta mutação genética e o que não apresenta.

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