Solidariedade na pandemia: fazer o bem sem ver a quem
Além do Brasil estar vivendo uma crise sanitária outra quem vem à tona é a crise econômica, na qual a maioria da população tem perdido o emprego e ficado sem renda para poder colocar o pão de cada dia na mesa, desde o início da pandemia.
Pelo país surgiram uma corrente de atos generosos, de muitos voluntários querendo fazer o bem ao próximo e isso tem se tornado comum. Muitas das pessoas que tem recebido essas doações são idosos, mães de família e principalmente os moradores de rua, que incluem cesta básica completa, produtos de higiene e até mesmo máscara para se proteger contra a covid-19, mostrando mais uma vez que a desigualdade social está mais presente do que nunca. Segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAR), em uma pesquisa feita em 2020 nas cinco regiões do país mostrou que 116,8 milhões de brasileiros não tinham acesso a alimentos – um dado que preocupa cidadãos e empresas que estão dispostas a fazer o bem para as pessoas mais carentes.
“O Conexão Solidária foi criado para ajudar as famílias que mais necessitam nesse momento de pandemia. As famílias que estão sem salário não estão conseguindo colocar alimento em casa. Cada um contribuindo de uma forma, com certeza iremos ajudar muitos”, conta Paulo Brasileiro, diretor de relações institucionais do Grupo EP, que teve como iniciativa distribuir doações para as pessoas numa parceria com as prefeituras do interior de São Paulo e no Sul de MG. Nas 137 cidades de cobertura da emissora arrecadou 470 toneladas de alimentos na terceira edição do projeto – sendo distribuídas por diversas instituições pela
região, dando muita visibilidade e alimentando o corpo e a alma de quem mais precisa, porque quem tem fome, tem pressa.