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Turismo, consumo e diversão no Carnaval de BH: O perfil completo dos Foliões
Tempo de leitura: 4 Minutes

O Carnaval de Belo Horizonte está chegando, e os foliões já começam a se preparar para os dias de festa. Um levantamento realizado pela Fecomércio MG em parceria com a Belotur analisou o perfil, o comportamento e a intenção de consumo do público, trazendo insights sobre como essa festa movimenta a cidade.

O estudo mostrou que os belo-horizontinos seguem sendo o principal público do evento (60,7%), mas a festa também atrai turistas da Região Metropolitana (10,9%), do interior de Minas (6,5%), de outros estados (9,7%) e até de fora do Brasil (0,2%). A maioria (91,3%) pretende aproveitar os blocos de rua, enquanto outros também apreciam ensaios de blocos e eventos gratuitos. A busca por informações acontece principalmente pelo Instagram, usado por 92% dos entrevistados.

O consumo também chama atenção. Aproximadamente, 41% dos foliões estimam gastar entre R$ 400 e R$ 1 mil durante os dias de festa. Na hora de se preparar para a folia, muita gente aposta na criatividade, o que abre espaço para o comércio de acessórios e materiais para customização. Apenas 16,7% dos entrevistados pretendem comprar fantasias novas, mas 36,1% vão personalizar suas próprias roupas e 26,3% vão reaproveitar peças de anos anteriores, impulsionando lojas de tecidos, armarinhos e adereços.

O consumo de bebidas também promete movimentar a economia: água (85%), cerveja (49,8%) e destilados (36,7%) lideram as escolhas, com a maioria dos foliões comprando em ambulantes (63%) ou abastecendo em supermercados (50,4%). Já a alimentação durante a festa fortalece bares, lanchonetes, food-trucks, que serão os principais pontos de parada dos foliões para matar a fome entre um bloco e outro.

Para o economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins, os números reforçam o impacto positivo do Carnaval na economia da capital. “O carnaval de Belo Horizonte vem ganhando, a cada ano, mais conhecimento entre os foliões. Antes, era comum que as pessoas saíssem da cidade para aproveitar a folia em outros municípios e, até mesmo, outros estados. Hoje, no entanto, percebe-se um movimento contrário na capital mineira, com uma maior movimentação da população local e de turistas durante o período festivo. Com a cidade cheia, há ganhos significativos para os setores do comércio, serviços e turismo, em uma cadeia que abrange lojas de roupas, armarinhos, supermercados, hotéis, restaurantes, dentre diversos outros, gerando emprego e renda para o município”, destaca.

O levantamento mostrou que quem não mora na capital pretende ficar, em média, uma semana, e a hospedagem mais escolhida são hotéis, seguidos por casas de parentes e aluguel por temporada, esse público também afirmou que permanência poderia ser maior se houvesse mais eventos gastronômicos e culturais (59,8%) ou descontos em hospedagens (56,1%).

“A Belotur tem orgulho de, mais um ano, colaborar com a Fecomércio MG nesta pesquisa essencial para entender as preferências dos foliões e aprimorar o Carnaval de Belo Horizonte. Com dados sobre hábitos de consumo, locais favoritos e expectativas de gastos, o levantamento também é uma ferramenta estratégica para comerciantes e ambulantes, ajudando a alinhar a oferta de produtos e serviços à demanda do público. Além disso, nos permite mapear nossos diferenciais e pontos de atenção, garantindo um Carnaval cada vez mais organizado e atrativo”, afirma Bárbara Menucci, presidente da Belotur.

Milena Soares, supervisora de turismo da Fecomércio MG, destaca a importância destes dados para a consolidação do Carnaval de Belo Horizonte como um produto turístico mineiro. “Com o crescimento do Carnaval de BH que temos observado nos últimos anos, e seu destaque no cenário nacional, é fundamental entendermos quem são as pessoas que escolhem nosso destino e como se planejam. Essas informações são essenciais para a melhoria contínua do carnaval, permitindo que possamos atrair mais turistas para a capital e o interior do Estado, não apenas durante o período da folia, mas também antes e depois dele.”

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) é a principal entidade representativa do setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado, que abrange mais de 750 mil empresas e 54 sindicatos. Sob a presidência de Nadim Elias Donato Filho, a Fecomércio MG atua como porta-voz das demandas do empresariado, buscando soluções através do diálogo com o governo e a sociedade. Outra importante atribuição da Fecomércio MG é a administração do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Minas Gerais. A atuação integrada das três casas fortalece a promoção de serviços que beneficiam comerciários, empresários e a comunidade em geral, a partir de suas diversas unidades distribuídas pelo estado.

Desde 2022, a Federação tem se destacado na agenda pública, promovendo discussões sobre a importância do setor para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais. A Fecomércio MG trabalha em estreita colaboração com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, para defender os interesses do setor em âmbito municipal, estadual e federal. A Federação busca melhores condições tributárias para as empresas e celebra convenções coletivas de trabalho, além de oferecer benefícios que visam o fortalecimento do comércio. Com 86 anos de atuação, a Fecomércio MG é fundamental para transformar a vida dos cidadãos e impulsionar a economia mineira.

Podcast edinhotaon/ Edno Mariano