George Floyd, diga meu nome #pleaseicantbreathe
George Floyd era seu nome!
No jornalismo, precisamos ser imparciais no que publicamos ou não, entretanto, alguns casos, é impossível não falar. Como é no caso de Floyd, homem negro morto por um homem branco na última segunda-feira.
É inadmissível a falta de sentimento e respeito pelo próximo que ainda ronda a sociedade. É inadmissível que vidas sejam retiradas por sua cor ser diferente dos outros – ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém, muito menos pela pessoa ser negra. É inadmissível que essas pessoas saiam impunes – o que muitas vezes acontece – ou que a justiça seja lenta, como no caso de Eric Garner em 2014, onde o policial envolvido, só foi demitido mais de cinco anos depois. Queremos justiça já!
É angustiante saber que em pleno século 21, exista pessoas – talvez nem devessem ser denominados como seres humanos – capazes de ser tão mesquinhas assim. “Eu não consigo respirar”, ele gritou e ainda sim, teve sua vida retirada. George Floyd, foi assassinado por alguém sanguinário, maldoso e desumano. Ele pediu “Não me mate” e sua voz foi calada sem nem chance de defesa. Quando isso tudo vai parar? Ao invés de evoluir, iremos regredir cada vez mais? Onde isso vai parar?
Não é apenas por Floyd, é por todas as vidas negras perdidas por falta de consciência de pessoas desalmadas como aqueles polícias – na qual deviam ser os protetores da vida e não ao contrário. É por todo um futuro, por todas as crianças que estão crescendo em um mundo maldoso como o atual. Sejamos exemplos do bem. Lutemos. Uma cor não torna ninguém melhor ou pior que alguém, mas o caráter sim. Mudemos enquanto é tempo. Não adianta dizer que quer um futuro melhor e não fazer nada por ele. É por todos os Floyd’s que é necessário se unir e lutar. Sejamos melhores. Pela evolução humana, por um futuro digno a todos.
Entendendo o Caso Floyd
Na última segunda-feira (25), um homem identificado como George Floyd, 40 anos, foi brutalmente assassinado por policiais em Minneapolis, Estados Unidos. Em um vídeo gravado por pessoas que testemunharam o ocorrido, o policial pressionava o joelho sob o pescoço do homem que gritava “Não consigo respirar” e tempos depois, parece não se mexer mais. Ele foi colocado em maca e transferido para uma ambulância.
O ocorrido lembra o caso de Eric Garner, um homem negro morto ao ser preso em 2014, Nova York. Garner repetiu “Não consigo respirar” 11 vezes. Em comunicado do Departamento de Polícia de Minneapolis, o FBI se juntou a investigação. O prefeito da cidade twittou na segunda-feira que “quatro policiais do MPD envolvidos na morte de George Floyd foram demitidos”.
Três dias depois do ocorrido, o policial branco, Derek Chauvin, que matou Floyd foi colocado sob custódia da polícia do estado americano. Segundo o procurador do caso, Mike Freeman, Chauvin é acusado de assassinato em terceiro grau, denominado homicídio culposo. Os outros três policiais envolvidos no assassinato não foram incluídos na ordem de prisão.
De acordo com matéria publicada pelo Extra, o advogado da família de Floyd, Ben Crump, publicou em seu twitter pedindo que Derek Chauvin responda por assassinato em primeiro grau, sob a justificativa que foi uma morte brutal.
O caso gerou revolta mundial. Famosos e não famosos estão se mobilizando nas redes sociais. Uma petição pedindo por justiça já ultrapassa a marca de seis milhões. Além disso, uma manifestação já ocorre por várias cidades do país há quatro dias.
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