A autópsia de George Floyd, homem negro morto no dia 25 de maio por um policial branco revela que a vítima testava positivo para o novo coronavírus, mas que a doença não teve relação com seu falecimento. Um exame havia sido feito semanas antes do ocorrido, mas não há informações se o mesmo chegou a ter os sintomas da doença.
Passado mais de uma semana, o caso Floyd gerou revolta e protestos contra o racismo nos EUA e em outros países. Além disso, famosos e não famosos tem usado suas redes sociais para se manifestar sobre o ocorrido.
Na autópsia do Departamento de Medicina Legal do condado de Hennepin, a causa da morte foi uma parada cardiopulmonar. O legista concluiu como homicídio.
Entendendo o caso
Um homem identificado como George Floyd, 40 anos, foi brutalmente assassinado por policiais em Minneapolis, Estados Unidos, no dia 25 de maio. Em um vídeo gravado por pessoas que testemunharam o ocorrido, o ex policial pressionou o joelho sob o pescoço do homem que gritava “Não consigo respirar” e tempos depois, não se mexeu mais.
Três dias depois do ocorrido, o ex policial, Derek Chauvin, que matou Floyd foi colocado sob custódia. Segundo o procurador do caso, Mike Freeman, Chauvin foi acusado de assassinato em terceiro grau, denominado homicídio culposo – quando não a intenção de matar. Diante dos ocorridos da semana, sua acusação foi modificada para segundo grau – quando não há um plano premeditado associado com a ação de matar.
Para saber sobre os outros três policiais que participaram do caso, leia a matéria.
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