Resolução 430 da Anvisa completa 120 dias e gera impactos
Transportadoras e distribuidoras de medicamentos buscam soluções para operar seguindo as boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte da agência reguladora
O mês de julho marca os 120 dias da RDC 430 (Resolução da Diretoria Colegiada) da Anvisa, que entrou em vigor no dia 16 de março e estabeleceu a obrigação de transportadoras e distribuidoras de medicamentos em operarem seguindo as boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte da agência reguladora.
Conforme avaliação da healthtech Pharmalog, especializada em monitoramento completo de cargas, as adequações necessárias continuam a gerar dúvidas, na medida em que ainda não se sabe o que de fato mudou nos protocolos das vigilâncias sanitárias. “Há tendência de crescimento de multas e penalizações”, alerta o CEO e cofundador da Pharmalog, Luiz Renato Hauly.
Tais preocupações já estão fazendo crescer a busca por soluções tecnológicas que vão além do mapeamento das rotas, acrescenta Hauly. “A falta de conformidade com as boas práticas estabelecidas na RDC implica, por exemplo, em possibilidade real de perda de contratos com indústrias ou redes de farmácias”.
Na Pharmalog, entre os serviços envolvidos nas operações de transporte de medicamentos, os principais diferenciais estão no mapeamento de rotas e na qualificação das embalagens.
O mapeamento inclui estudo das rotas para identificar pontos críticos de temperatura e umidade, adaptação das rotas e antecipação de problemas que possam vir a afetar a qualidade dos medicamentos. E, no que se refere às embalagens, a qualificação significa garantir que as embalagens térmicas mantenham a preservação, inclusive com soluções para diferentes tipos de medicamentos, desde termolábeis a produtos secos.
Pharmalog
Com sede em Manaus e agora operando no Positivo Labs, a Pharmalog surgiu em 2020 com foco em monitoramento de temperatura de medicamentos termolábeis. É a única empresa no Brasil a utilizar uma plataforma SaaS/Cloud para monitoramento completo de cargas.
Com o uso da inteligência artificial, a empresa está posicionada para liderar o mercado de monitoramento de medicamentos no país e recebeu, no primeiro semestre deste ano, um aporte de R$ 2,5 milhões da Bertha Capital.