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Hoje vamos falar sobre o trabalho feminino e delicado da talentosa fotógrafa Jasmin Chew. Ela começou a fotografar com apenas 12 anos e seu amor pela criatividade e pela fotografia só aumentou com o passar do tempo. Atualmente com 21 anos, ela transformou sua paixão em uma carreira. A Jasmin acredita na importância de encarar a vida com bondade e gratidão e procura representar esses sentimentos no seu trabalho.

Seu portfólio contém principalmente retratos femininos, caracterizados por uma iluminação delicada que busca transmitir uma sensação de calma ao espectador. Em suas imagens, a Jasmin manipula a luz de uma forma muito cuidadosa, procurando capturar e direcionar o olhar do público. Veja o mundo através dos olhos da Jasmin e use a magia de sua fotografia no seu dia a dia.

Eu convidei a Jasmin para falar um pouco sobre o trabalho dela.

• Jasmin, Brasil, diz olá :). Conte-nos um pouco sobre você e como começou seu trabalho fotográfico?

Olá! Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à Matéria Livre pela oportunidade de falar sobre meu trabalho com vocês. Me sinto muito honrado em poder compartilhar minha história com vocês!

Comecei a fotografar aos 12 anos. Tive algumas aulas enquanto crescia e acabei desenvolvendo meu trabalho em meu próprio estilo pessoal. Quando as pessoas me conhecem, elas imediatamente me descrevem como delicado, suave ou silencioso. Queria que o meu trabalho refletisse a minha própria personalidade e que falasse com os outros através da luz delicada e das cores pastel. Minhas fotos focam principalmente ao ar livre. Escolhi essa configuração porque é onde me sinto mais livre. Na natureza e ao sol, descalço no chão, quero que meu trabalho reflita a beleza da natureza e tudo que a luz tem a oferecer.

• Sua paleta de cores descreve bem sua poesia fotográfica, o que o inspira para cada novo trabalho?

Sempre me sentirei inspirado pelo local em que estou. Normalmente, eu filmei na floresta ou perto de cursos d’água. Normalmente não planejo minhas fotos, a menos que seja para uma empresa, então, quando encontro um ponto na natureza que me faz sentir mais em paz, é onde eu tiro. Minhas emoções também desempenham um papel importante no desenvolvimento da minha arte. Num dia em que estou filmando, se estou me sentindo vulnerável, quero que essa emoção se reflita no meu trabalho.

• A delicadeza e o contraste de luz e movimento são características muito marcantes do seu trabalho, trazendo uma imersão de tranquilidade a quem o vê, como você constrói esse ambiente para a sua fotografia?

Luz natural, pôr do sol e movimento são minhas maiores características ao fotografar. A luz natural traz um tipo diferente de suavidade às minhas fotos. Ele permite que as pessoas vejam os realces e sombras naturalistas que a luz do sol pode dar ao retrato de alguém. Pôr do sol fornece paletas de cores vibrantes e frescas que podem melhorar a composição. Trazer a luz do sol que você ainda deixou durante a hora dourada e misturá-la com as cores pastéis do céu e então adicionar movimento através do tecido ou cabelo traz muita profundidade às minhas fotos. É assim que chamo mais atenção para a foto inteira ao misturar todos os recursos importantes.

• Não apenas suas fotos, mas as legendas que você deixa nelas são suaves, novas e altamente motivadoras. Como você entende que isso se traduz para o mundo?

Quando tiro uma foto, sempre quero ter certeza de que um certo sentimento pode refletir nela. Se esse sentimento é esperança, vulnerabilidade, etc. Eu considero uma prioridade que isso seja mostrado. Em minha vida, lutei contra o sentimento de medo e medo pela maior parte da minha vida e isso me fez parar de buscar coisas que me faziam sentir como eu. Quando descobri a fotografia, isso me permitiu empurrar-me para fora da minha zona de conforto e me ajudou a descobrir quem eu era e por que fui colocado nesta Terra. Sei que minhas fotos falam para pessoas que podem estar sofrendo em silêncio, então adicionar legendas e palavras edificantes às minhas fotos traz uma fonte extra de conforto e delicadeza.

• Quais são seus planos e projetos para o futuro?

Meu principal objetivo para o futuro é poder continuar a compartilhar meu trabalho e incentivar os outros a se encontrarem e a fazerem o que os deixa felizes. Também espero um dia ser capaz de criar fotos para marcas para que elas possam usá-las para fins de marketing ou mídia social em tempo integral.

• Cada foto tem um tom bem romântico, sem perder a objetividade, essas nuances também são intrinsecamente sentidas por você?

Quando eu atirar, farei sozinho ou com meu parceiro. Fazer algo, você e seu parceiro, têm paixão por mudar a forma como se sentem ao fazê-lo. Ele traz muito mais significado não apenas para as fotos e vídeos que criamos juntos, mas também para o processo necessário para chegar onde estamos.

• Que mensagem você deixaria hoje para os jovens que encontram um suspiro de alegria nestes dias turbulentos da fotografia?

Chegar onde estou hoje foi difícil. Houve tantos momentos em que eu quis desistir ou desejo nunca ter começado. Haverá muitas vezes em que você se comparará aos outros e pensará que não é bom o suficiente para estar nesta posição. A coisa mais importante que aprendi ao longo dessa carreira é que criar arte é a única forma de liberdade que terei e que me fará sentir mais eu mesma. Sem fotografia e criatividade estaria perdido. Eu sei que existem outros criativos que serão melhores do que eu. Meu objetivo no passado era ser o melhor fotógrafo. Agora, isso não parece tão importante para mim. Minha principal razão para criar agora é me sentir novamente. Eu me perdi uma vez. Eu estava perdida quando criança e adolescente, mas agora sou uma jovem mulher. Eu finalmente me descobri através da fotografia e meu principal conselho seria: se você encontrar aquilo que o faz mais feliz, não o deixe ir. Foi feito para você.

Acompanhe os trabalhos da Jasmin, tenho certeza que você vai se apaixonar pela poesia fotográfica dela.

“Eu gosto de delicadeza. Seja nos gestos, nas palavras, nas ações, no jeito de olhar, no dia-a-dia e até no que não é dito com palavras, mas fica no ar…” -Manuel Bandeira